segunda-feira, 12 de março de 2012

No outro dia, no banco, o funcionário disse-me que eu não imaginava a quantidade de pessoas que viviam situações semelhantes à minha.

Será?

É que, no meu caso, tudo aconteceu por maldade gratuita do meu ex, ou seja, eu pedi o divórcio, ele não aceitou e vivemos dois anos separados -mas casados à face da lei- até que ele se decidisse a assinar os documentos. Ao longo desse período ele contraíu diversas dívidas, que posteriormente foram atribuídas ao casal. Havia entretanto um aval que eu tinha dado a um empréstimo para a empresa dele, que ele deixou de pagar e que, como é óbvio, me caiu em cima. Entre tantas outras dívidas, metendo a casa pelo meio. Resumidamente, ele quis ficar com a casa, assim ficou redigido em divórcio, mas nunca aceitou fazer a escritura de partilha. "Agora não me dá jeito" era o que ele me dizia sempre que eu o abordava. Deixou de pagar a casa e o banco exigiu-me o pagamento das prestações em atraso, que diziam respeito a 3 anos x740€/cada, acrescidas de juros e despesas de contencioso. Como ele fugiu para outro país, fiquei cá eu para responder perante os credores.

Ele sequer teve em consideração que eu tinha a cargo os nossos filhos pequenos, aos quais ele nunca pagou a pensão de alimentos. Arrasou com a minha vida e foi-se embora contente com a sua vingança.

Será mesmo que existem por aí mais pessoas tão cruéis como ele?

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